sábado, 13 de março de 2010

Caros sociais-democratas,

As próximas eleições intra-partidárias revestem-se de extrema importância, porquanto sentenceiam não só uma, mas três decisões em simultâneo: quem assumirá a liderança do partido, quem fará oposição ao Governo e quem se candidatará ao cargo de Primeiro-Ministro. Este acontecimento será o culminar de uma era e o dealbar de outra. Trata-se de um marco político. De um virar de página.

Ora, chegou o momento de virarmos em conjunto essa página e injectar “sangue novo” na política portuguesa, que tem vindo a perder fôlego e credibilidade junto dos portugueses, isto porque o PSD precisa de um líder forte e carismático, porque o Governo precisa de uma oposição à altura e, o mais importante de tudo, porque Portugal precisa urgentemente de mudança.

Sem ter em desconsideração a competência dos outros candidatos, o Dr. Pedro Passos Coelho é a pessoa ideal para liderar o partido social-democrata. Com a sua liderança o partido ganhará, peremptoriamente, vitalidade e uma imagem renovada. Teríamos alguém com capacidade para encarar, de forma audaz, os problemas que flagelam o país, de propor soluções adequadas e efectivas para a resolução destes e de afastar de vez o Governo “socrateniano”, que tem vindo a enganar o povo com discursos demagógicos e a prejudicar iniludivelmente o país com políticas desmesuradas.

Votemos Pedro Passos Coelho!

-Nuno Camacho Bexiga-

7 comentários:

  1. Pedro Passos Coelho, como se provou durante este último fim de semana não tem as qualidades necessárias para ser presidente do maior partido da oposição (de momento) e consequentemente não terá condições para vir a governar o país. Fez um congresso muito fraco, com um primeiro discurso a rondar o ridículo. No segundo tentou remediar o que já não tinha remédio. O discurso de PPC é muito baseado no ataque aos restantes candidatos, principalmente ao Dr. Paulo Rangel.
    Já este foi igual a si mesmo, com propostas claras para o país e para os portugueses. Realmente não têm essa tal imagem "carismática" que tem o PPC, mas José Socrates é tão carismático que é simplesmente o pior primeiro ministro de sempre... O país precisa de alguém que resolva realmente os problemas que nos assombram e não de alguém que se candidate a personalidade mais mediática ou com melhor aparência externa. Naturalmente com respeito por todos os candidatos, meu voto dia 26 vai sem dúvida para Paulo Rangel. Um abraço ao Lino e parabéns pela página.

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  2. Caro Luis Pedro,
    Desde já quero agradecer-lhe pela visita e pelo comentário. É bom saber que haja alguém que leia o conteúdo do blog, pois o objectivo é esse. Em relação ao seu comentário, tenho de discordar.
    O Dr. Pedro Passos Coelho é, na minha opinião, o candidato que propõe verdadeiramente mais soluções para os problemas do país, basta rever o frente-a-frente entre Dr. Paulo Rangel e o Dr. Pedro Passos Coelho, aquando do último debate televisivo.
    Por outro lado, concordo quando diz que não precisamos de um líder somente carismático, pois, para isso, já temos o Sócrates enquanto Primeiro-Ministro. Até aqui, partilho da sua opinião. No entanto, voltamos a divergir quando induz que o Dr. Pedro Passos Coelho é apenas mais um Sócrates, que mais vislumbra pelo seu carisma e pela sua capacidade oratória do que pelas suas qualidades políticas. Volto a reiterar que o candidato Dr. Pedro Passo Coelho tem bastante para dar a Portugal, pois é aquele que mais propostas tem apresentado. E, porventura, é também aquele que melhor consegue aliar o factor carisma a qualidade política, dois atributos que são apanágio de um líder.
    Para isso, devo-lhe evocar as últimas legislativas que o PSD perdeu, de forma amarga, para o PS. A Dra. Manuela Ferreira Leite teria feito uma boa Primeira-Ministra, pois tinha propostas sóbrias e realistas para os problemas do país, ao contrário do actual PM que, mais uma vez, deitou areia para os olhos dos Portugueses, fazendo uso e abuso da velha demagogia. No entanto, faltou-lhe uma qualidade decisiva para vencer Sócrates. Carisma. A opinião pública penalizou sempre a Dra. Manuela Ferreira Leite pela falta de carisma, tanto que as últimas sondagens, do mês de Fevereiro, continuam a corroborar essa tendência, já que a sua imagem é a pior dos líderes partidários.
    Por isso, defendo que o Dr. Pedro Passos Coelho é o líder ideal para o partido e fará um bom Primeiro-Ministro, não apenas pela sua qualidade oratória e pelo seu carisma, mas mais pelas suas qualidades políticas, que tão bem consegue aliar à sua imagem.
    Todavia, estou convicto de quem ganhará as próximas eleições intra-partidárias fará indiscutivelmente o bom trabalho. Não duvido disso. Apenas desejaria que fosse o Dr. Pedro Passos Coelho, pelas razões supra referidas.
    Saudações
    -Nuno Camacho Bexiga-

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  3. Caro Nuno,
    Realmente tenho que concordar consigo quando diz que o Dr. Paulo Rangel perdeu o frente-a-frente com o Dr. Pedro Passos Coelho no último debate televisivo. Mais, não perdeu apenas com ele, o candidato Dr. José Pedro Aguiar Branco também saiu com alguma vantagem sobre PR. No entanto, e se assistiu aos debates terá que concordar, o Dr. Paulo Rangel perdeu porque não entrou em confrontos directos com os respectivos opositores, focando o seu discurso para a apresentaçao de propostas claras para o país, sempre na sua linhagem de ruptura. Naturalmente esse tipo de discurso não é tão mediático. E para isso dou-lhe um exemplo. Como sería possível o nosso país estar a andar para frente neste momento se o Orçamento de Estado não fosse aprovado (por interesse nacional) na AR, como propunha PPC. Como sería possível, por exemplo os funcionários públicos não estarem a receber o seu vencimento enquanto os partidos estavam ainda sentados a discutir propostas de orçamento. Tudo bem, o OA realmente é mau, no entanto tem que ser negociado, mas não pode ser chumbado em anos como estes de crises nacionais e internacionais gravíssimas. Isto é apenas um exemplo para expressar algumas propostas menos conseguidas de PPC (porque apesar de tudo também tem algumas boas). Mas seguindo o raciocínio, posso dizer-lhe que PPC direciona muito o seu discurso para ataques pessoais, como no caso da idade de militância de PR no Partido. A partir do momento que se é militante do PSD todos são iguais, diferem apenas em qualidades e competências pessoais, que têm que ser demonstradas em acções extra-partidárias.
    No que se refere a este congresso extraordinário, não sei se teve oportunidade de ver, mas eu estive lá. Garantidamente PPC perdeu o congresso. Não só pelos fracos discursos, como também através de tentativas desesperadas de apoios de última hora (Alberto João) que não correram muito bem. Pelo contrário, PR teve um discurso virado para o país e que mais uma vez conseguiu ir buscar a alma do partido e dos seus militantes.
    Tentando agora ser mais incisivo sobre o seu comentário anterior. Concordo consigo quando diz que um líder tem que ter carisma e qualidade política. Mas já houve grandes líderes que não tivem o factor carisma, que foi subtituído pelo factor técnico. Cavaco Silva é um bom exemplo disso. Um homem muito técnico, com grande poder político, mas pouco carismático e simplesmente foi protagosnista dos melhores anos que Portugal viveu até aos dias de hoje. Na minha opinião o factor carisma pode ser contornado.
    Para finalizar, e sem ter uma relação directa com o seu comentário, fica o desafio para que se junte a nós a reactivação da secção de Beja da JSD. Se tiver Facebook procure por JSD-Beja e torne-se fã. Eu sou o administrador da página, e consecutivamente a pessoa que está a "remar" para que a JSD-Beja volte ao activo. O meu nome é Luís Pedro Serrano.
    Logicamente que todos nós sociais democratas desejamos um partido unido, logo como o Nuno disse, ganhe quem ganhar terá o meu total apoio e consideração como líder do PSD, e futuro Primeiro Ministro de Portugal.
    Não deixe de me responder.

    Saudações

    Luís Pedro Serrano

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  4. Caro Luís Pedro,
    Devo-lhe dizer honestamente que respeito a sua opinião, apesar de termos alguns pontos de divergência, no que concerne aos candidatos que apoiamos. Discordo quando assevera que o Dr. Pedro Passos Coelho apenas ganhou o debate por, alegadamente, ter entrado em confronto directo com o Dr. Paulo Rangel. Acredito, de forma convicta, que o alusivo confronto directo resultou naturalmente das diminutas divergências políticas de ambos os candidatos, no decorrer do debate. Digo diminutas, pois ambos são sociais-democratas, que partilham da ideologia do partido ao qual concorrem à liderança. Por exemplo, quer um quer outro são apologistas de uma gestão orçamental rigorosa, cuja execução se efectiva através de uma redução das obras pública, cortes na despesa corrente primária e uma gestão eficiente dos bens e serviços públicos. No entanto, o Dr. Pedro Passos Coelho ainda vai mais longe e considera ser necessário uma descida relativa dos impostos, já que as famílias e as empresas são as que pagam a factura pelo despesismo do Estado. E quem produz riqueza não é o Estado, mas sim as empresas, ou pelo menos deveriam ser estas, uma vez que o actual Governo não partilha deste ponto de vista. O Dr. Pedro Passos Coelho apontou, também, para a necessidade de suprimir a promiscuidade existente entre o sector privado e público. Deve-se acabar definitivamente com as “Golden Share” e com leis que são legisladas somente para uma mão cheia de empresas, em vez de para a generalidade do universo empresarial.
    No que respeita às divergências evidenciadas entre os dois candidatos, ressalta, em primeiro lugar, a questão pertinente do OE. O Dr. Pedro Passos Coelho afirmou categoricamente que o OE não devia ser aprovado, porque se trata, ao fim ao cabo, de um mau orçamento. Aqui todos os candidatos e deputados do PSD estão em plena consonância, no que respeita à atribuição de um adjectivo ao OE - é simplesmente MAU, considerando o sentido eufemístico do termo. Tendo em conta a qualidade depreciativa do OE, torna-se evidente que algo devia ser feito para defender os interesses nacionais, pois um mau orçamento pode não produzir graves problemas a curto prazo, mas pode causar sérios danos a médio/longo prazo. O que está em jogo é o futuro dos Portugueses. Hoje, podemos não ser uma Grécia, mas amanhã quem sabe se não somos. E nesse sentido, a abstenção do PSD é, a meu ver, uma iniludível anuência às disposições constantes do OE que será, de forma axiomática, a nossa expiação num futuro próximo. Partilhamos, deste modo, a responsabilidade das consequências que daí provêm. Se a abstenção teve como objectivo a preservação dos interesses nacionais no presente, esse mesmo acto de continência, também, será o instigador dos constrangimentos sentidos no futuro.
    Continuação...

    -Nuno Camacho Bexiga-

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  5. Continuação...
    Devia-se, pois, ter exercido maior pressão e ter levado as negociações a bom porto. Todavia, não deixo de lhe dar razão em relação as implicações que a reprovação do infame orçamento teria em termos de curto prazo. Mas há sacrifícios que vêm por bem, e com um pouco de insistência e uma negociação mais persuasiva, este teria sido um deles.
    No que toca a questão do carisma, concordo quando diz que o mesmo pode ser contornado. Todavia, não é pelo carisma que sou apoiante do Dr. Pedro Passos Coelho, é pelas ideias e a mudança intra e extra-partidária que estas acarretam.
    Quanto ao congresso, devo-lhe dizer honestamente que o vi por partes. Por isso, não posso afirmar qual dos candidatos esteve em melhor plano. Vi parte das intervenções dos três candidatos (Aguiar Branco, Paulo Rangel e Pedro Passos Coelho). Referiu que o discurso do Dr. Paulo Rangel “foi virado para o país e que mais uma vez conseguiu ir buscar a alma do partido e dos seus militantes”. A mim pareceu-me que o discurso do Dr. Paulo Rangel foi nitidamente direccionado para o Governo do que para os problemas do país, embora, verdade seja dita, o Governo seja, em grande parte, responsável pelos actuais constrangimentos.
    Aceitei o seu desafio e associei-me à reactivação da secção de Beja da JSD. Terei todo o gosto de contribuir para esse propósito. A JSD faz falta em Beja.
    Quem quer que seja que ganhe as próximas eleições intra-partidárias terá todo o meu apoio. Que seja Pedro Passos Coelho!

    Saudações Sociais-Democratas

    -Nuno Camacho Bexiga-

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  6. Companheiro Luís Pedro,

    Depois de ler os teus comentários devo-te dizer que discordo largamente com algumas afirmações que proferis-te.

    Na minha opinião e na de muitos congressistas Pedro Passos Coelho (PPC) não perdeu o congresso, pelo contrário, foi o único candidato que apresentou propostas e ideias claras para governar Portugal…se tens dúvidas acerca das propostas do PPC aconselho-te vivamente a ler o livro “Mudar”, decerto vais ficar agradavelmente surpreendido.

    Quanto ao Paulo Rangel, gostaria de saber como se consegue fazer uma “ruptura” com os protagonistas de sempre???

    Em relação a propostas concretas apresentadas pelo Paulo Rangel apenas conheço uma, ou sou eu que estou pouco informado, ou é o Paulo Rangel que somente apresentou a proposta que consite em integrar os presidentes das cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) num Ministério do Planeamento, dando-lhes assim o estatuto de secretários de Estado. Como se sabe esta proposta está totalmente desajustada á realidade e conta com o protesto de todos os autarcas.

    A título de curiosidade, gostaria de saber se ficas-te satisfeito com a aprovação da chamada “Lei da Rolha” muito votada pela “ala” Paulo Rangel!

    Saudações Sociais-Democratas,
    Lino Pereira

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  7. Caro Nuno,
    No que respeita a convergência de opiniões entre PR e PPC estamos totalmente de acordo. Ambos são Sociais Democratas, como tal, e naturalmente, em questões de fundo as suas políticas e convicções assemelham-se bastante.
    Por outro lado quando falamos de questões divergentes, não estou de acordo consigo.
    Não sei se recorda, mas o primeiro partido a levantar-se para ir negociar o orçamento com o Governo foi o CDS. Logo, à partida o OA não tería problemas em passar, se o CDS votasse a favor. Com os votos contra de toda a esquerda, e mesmo com os votos contra do PSD, ele passava. No entanto, na minha opinião, podería-mos tentar negociar o OA um pouco mais a fundo e ter conseguido trazer para o partido mais algumas bandeiras. A partir do momento que ele foi a aprovação não podería-mos deixar de o passar, correndo um risco enorme de 1º- uma demissão e eleições antecipadas, estando o PSD sem novo líder eleito. Iría correr mal, certamente. 2º- estaganação económica do País a curto prazo.
    Quer se queira ou não o governo tinha cartas suficientes para aprovar este orçamento, tendo em conta a situação interna do PSD. Assim sendo, e desculpe-me a expressão, "mais vale um pássaro na mão do que dois a voar". Não se quer mais 4 anos de governos socialistas.
    No que diz respeito ao congresso, PPC teve um discurso muito virado para si mesmo, no primeiro ele fez um retrospecção do seu percurso de vida, como cidadão e como membro do PSD, tentando subtilmente fazer uma comparação entre o seu percurso interno e o do seu oponente PR.
    PPC está a ceder à tentação de atacar PR da forma mais fácil, tentando fazer com que a "idade partidária" aceda aos corações das bases de militantes. Tanto navegou, que foi naufragar no "ice-berg" da Madeira.
    Caro Nuno, sinceramente aprecio bastante a sua forma de pensar, mesmo que por vezes não vá de encontro ao que eu penso. Não tenho duvidas, que com militantes assim a JSD-Beja irá ter um futuro brilhante. Espero conhece-lo em breve com vista à restructuração da futura JSD-Beja. Irei enviar-lhe uma mensagem no Facebook com o meu email.

    Que ganhe Paulo Rangel!!

    Cumprimentos

    Luís Pedro Serrano

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